DEFESA
DE UM CIENTISTA CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL
"O grande
absurdo de tudo isso é achar que um elemento só controla tudo,
dizendo que o CO2 ou outro gás causaria o efeito estufa. Este
reducionismo é ridículo, é chamar todos os cientistas da história
de idiotas. Primeiro, porque, que controla o clima da Terra é o Sol,
e depois são os oceanos, que são 3/4 do planeta", explica o
climatologista.
"O CO2 não
têm nenhuma contribuição específica, sua taxa na atmosfera
equivale a apenas 0,035%, no máximo, e a própria elevação deste
gás é suspeita, se comparar as medições de satélite com as de
superfície, não batem. Não dá para acreditar nisso..."
Outro argumento que
serve para sustentar a teoria do aquecimento global, questionado pelo
climatologista, refere-se ao derretimento do gelo nos oceanos, que
estariam elevando o nível do mar. Felício rebate: "Para se ter
uma ideia existem 160 mil geleiras no planeta, mas no máximo 50 são
mapeadas. Vivemos no período interglacial, e nesta época, é da
natureza dos gelos se derreterem, isso é geológico. O derretimento
é resultado da devolução de água para o sistema hidrológico.
Depois, o processo se inverte, e a água é depositada na geleira em
forma de neve. Isso é um ciclo natural muito estudado na natureza",
afirma. E complementa: " E a geleira que hoje derrete está
dentro do oceano, ou seja, é água dentro da água, não altera
nada, por isso, não eleva o nível do mar. Ele têm seus ciclos e
variações, que aumenta um pouco o que é normal", sustenta.
As argumentações
do doutor Felício são substanciosas e têm forte embasamento
científico. Mas não podemos esquecer que os defensores do
aquecimento global também apresentam argumento potentes e bem
embasados. Mas não podem ficar falando sozinhos. A unanimidade é
burra em qualquer lugar e em qualquer tempo. Só há uma posição
correta nessa debate de um lado só: o mundo precisa estudar melhor o
clima, algo tão ou mais difícil que enviar um foguete para Marte.
Ricardo
Augusto Felício, doutor em Climatologia pela USP
DEBATE
SOBRE AQUECIMENTO CELULAR
Aquecimento global existe mesmo?
Debate
entre professores da UFG
A
ação humana e seus efeitos para o meio ambiente tem sido tema de
diversos debates nos últimos anos. Desde que a discussão veio à
tona, aquecimento global, efeito estufa e buraco na camada de ozônio
são assuntos trazidos constantemente pela mídia e suas possíveis
consequências amedrontam a todos com catástrofes anunciadas como
degelo, desertificação, alteração do regime das chuvas,
inundações, secas prolongadas, aumento da temperatura média global
e redução da biodiversidade.
No
entanto, cada vez mais pesquisadores em diversas universidades e
centros de pesquisa questionam essa teoria e afirmam que não existem
provas científicas de que a Terra está aquecendo ou de que o homem
possa alterar o clima global. Estudiosos dessa corrente argumentam
que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e
econômica e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear
a “evolução” dos países em desenvolvimento. Segundo esses
pesquisadores, o aquecimento global não passa de uma farsa.
Quem
está correto? Para discutir o assunto, esta edição da mesa-redonda
convidou professores do Instituto de Estudos Socioambientais da UFG
(Iesa): a climatologista Juliana Ramalho, o pesquisador do
Planetário, Paulo Sobreira e o professor do Laboratório de
Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), Manoel Ferreira.
Como
surgiu a teoria do aquecimento global e quando ela começou a ser
questionada?
Juliana
Ramalho – Essa ideia começa na década de 1970, com as
primeiras reuniões científicas para tratar sobre questões
ambientais e os impactos das ações humanas sobre o planeta. No
final dos anos de 1990 ela já começa a ser questionada e nos anos
2000 começamos a ter os painéis intergovernamentais para tratar de
mudanças climáticas e o debate fica mais acirrado ainda.
Paulo
Sobreira – Tem uma vertente política que dá a seguinte
explicação: isso veio a partir dos anos de 1980 com os governos de
Ronald Reagan, nos Estados Unidos, e Margaret Tatcher, no Reino
Unido, porque eles enfrentaram crises que comprometeram o carvão e
petróleo. Em termos políticos o que aconteceu foi que esses países
bancaram uma ideia de que usar combustíveis fósseis seria
prejudicial, causando o aquecimento global. Isso, do ponto de vista
econômico e político, seria uma forma de boicotar o uso desses
combustíveis que causaria tanta dependência nas situações pelas
quais esses governos estavam passando. Precisamos considerar esse
esboço político.
Manoel
Ferreira – No final dos anos de 1980 e início dos anos de 1990,
foi criado o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas,
conhecido como IPCC, que se reúne desde então e redige relatórios
compilando todas as pesquisas científicas. Então há uma
sustentação científica muito forte com evidências que já são
coletadas desde os anos de 1990 de forma sistemática e apresentadas
para a comunidade científica e para a sociedade em geral, que passou
a se interessar mais pelo tema quando este se tornou manchete para a
mídia. Aí surgem esses questionamentos de que se trata de uma
questão econômica e política para reduzir a capacidade econômica
de países emergentes ou de algo realmente catastrófico. Estamos num
caminho sem volta pelas mudanças que já estão ocorrendo em
decorrência do nosso modo de produção.
Mesa-redonda
Manoel Ferreira
Já
podemos observar tendências de aumento da temperatura. As mudanças
são globais, mas os impactos são locais.(...) Na média [de
temperatura] global não há grandes mudanças, mas a amplitude
[mínimas e máximas] é que vem tendo novos patamares fixados
A
impressão que se tem, inclusive na mídia, é a de que o aquecimento
global é inquestionável. Por que a valorização dessa perspectiva
entre pesquisadores, governos e veículos de comunicação? Há dados
que comprovam essa ideia?
Paulo
Sobreira – Não há dúvida de que há um aquecimento local. Os
microclimas, as ilhas de calor, o clima urbano, esses sim foram
alterados pelo ser humano. O aquecimento regional é discutível,
porém, por exemplo, no caso do Cerrado, com a troca da vegetação
pelo agronegócio e o desflorestamento, é evidente que há uma maior
incidência de radiação solar e a temperatura tende mesmo a
aumentar. Mas, mesmo o aquecimento regional, ainda é discutível.
Agora o aquecimento global, no meu ponto de vista, ainda merece ser
melhor discutido. Coloca-se muito na mídia, por exemplo, a questão
da mudança climática. Temos que tomar cuidado, estamos falando de
uma variabilidade climática. Há notícias do tipo: “tivemos um
recorde de temperatura, a maior dos últimos 50 anos”. Então quer
dizer que 50 anos atrás tivemos essa temperatura. Se for dito que
nunca antes foi observada essa temperatura ou esse volume de chuva, é
algo para se tomar cuidado. Caso contrário é uma variabilidade que
está acontecendo. Temos que lembrar ainda que existe uma dificuldade
em conhecer essa variabilidade porque no Brasil, por exemplo, não há
dados de antes de 1961. Por enquanto, em nosso país, conhecemos
apenas algumas décadas. Além disso, estamos falando de estações
meteorológicas que foram engolidas pela zona urbana. Aqui em
Goiânia, por exemplo, temos uma estação na Avenida Paranaíba que
hoje é uma baita de uma avenida, uma área cheia de concreto,
asfalto. Não tem como comparar os dados de uma estação dessas com
apenas algumas décadas atrás. No hemisfério Norte, onde temos
estações um pouco mais antigas, essas estão em localidades também
engolidas pelas cidades. Então tenho a impressão de que quando
falamos de aumento da temperatura, estamos nos referindo a dados que
não servem porque eles foram modificados pelo entorno da estação
meteorológica. Temos dados da Antártida, por exemplo, que eu
respeito e que de fato mostram essa variabilidade. Então falar de
aquecimento ou resfriamento global é falar de uma variabilidade
que pode se dar em algumas décadas de aquecimento e depois voltar a
resfriar, o que torna o assunto muito difícil. E o senso comum nesse
caso é perigoso. Nos anos de 1990, eu falava a respeito do
aquecimento global, como todo mundo, mas comecei a ouvir algumas
opiniões diferentes e pensar sobre elas. Hoje penso mais no
resfriamento do que no aquecimento. É, no mínimo, provocador pensar
diferente da maioria.
Juliana
Ramalho – É difícil expormos essa opinião e nos falta, muitas
vezes, espaço para pensar diferente. Muitas vezes somos procurados
por veículos de comunicação e quando expomos que há um outro
lado, que também precisa ser pensado, não temos espaço. Até para
pesquisar é difícil, porque os financiamentos já vêm para quem já
trabalha com a certeza de que o aquecimento global é um fato. Também
precisamos monitorar os dados para saber se os padrões de
temperatura vão continuar se repetindo. Às vezes, foi um valor que
aconteceu em um horário de um dia. Não temos observado uma
modificação nos padrões de grande escala. Precisamos observar essa
linha da variabilidade, a repercussão dos fenômenos atmosféricos é
diferente hoje com a urbanização e com o avanço das pastagens, por
exemplo. Uma determinada quantidade de chuva causa hoje um enorme
transtorno numa grande cidade e há 40 anos não causava quase nada.
Hoje uma quantidade mínima já alaga a cidade. Precisamos ver quais
são os parâmetros e problematizar os dados. Então acredito que
existe, sim, uma supervalorização dessa tese do aquecimento global.
Manoel
Ferreira – Há dados, sim. Existe uma rede de estações que
registram essas variações e há registros históricos e com muitas
décadas. Já podemos observar tendências de aumento da temperatura.
As mudanças são globais, mas os impactos são locais. Se falarmos
de temperatura média do globo é bobagem ficarmos determinando se
aumentou um centígrado na última década, porque na média global
não há grandes mudanças. Então o que precisamos lembrar é que
temos acompanhado aumentos das mínimas e máximas, por exemplo. Na
média não muda quase nada, mas a amplitude é que vem tendo novos
patamares fixados. Os grandes apoiadores desses estudos são
justamente os países mais ricos, normalmente situados em latitudes
mais elevadas e que de fato têm quatro estações bem marcadas
durante o ano. Nos países tropicais e intertropicais, como o Brasil,
além de termos muita dificuldade de monitorar o clima, nossas
estações climáticas não são tão bem definidas, temos
praticamente seca e chuva, com pequenas alternâncias. São esses
países mais ao norte que vêm sofrendo com essas mudanças porque
notam essas variações de forma mais impactante, com invernos mais
rigorosos, por exemplo. Aquecimento global não quer dizer que vai
sempre aquecer, pode significar também resfriamento em algumas áreas
e aquecimento em outras como, por exemplo, na Antártida, onde o
degelo das calotas polares já é com- provado com publicações em
periódicos respeitados mostrando que essa área de gelo vem
decrescendo anualmente. Esses países, de onde são a maior parte dos
pesquisadores, apoiam essas pesquisas porque há, de fato, uma maior
sensibilidade à variação. Temos pesquisas que demonstram redução
das calotas, redução e aumento de chuvas em alguns locais e
aumentos das temperaturas mínimas. O que está acontecendo é que o
clima no globo está ficando um pouco esquizofrênico, mudando os
seus padrões. Essa mudança é que pega desprevenidas as populações
em geral, sobretudo aquelas com menos capacidade de mobilização
contra desastres naturais. Então, acredito que há, sim, evidências
do aquecimento global, causando maior variabilidade climática no
globo. O clima está saindo do padrão em vários pontos.
Mesa-redonda
Juliana Ramalho
Então falar de aquecimento ou
resfriamento global é falar de uma variabilidade que pode se dar em
algumas décadas de aquecimento e depois voltar a resfriar, o que
torna o assunto muito difícil. E o senso comum nesse caso é
perigoso
Qual
a realidade da temperatura do planeta?
Paulo
Sobreira – Entre as décadas de 1940 e 1970 houve uma queda de
temperatura no planeta, o que é uma coisa totalmente absurda se o
culpado de tudo isso é o homem e a produção industrial, porque
esse deveria ter sido um período de muito aquecimento. O que existe
são dados a partir dos anos de 1980 mostrando a temperatura subindo.
Agora, a partir de 2010, ou não está subindo muito, ou está
caindo. Numa tendência geral a temperatura tem pequenas oscilações,
mas são muitas variáveis envolvidas. Qual é a referência que
temos, por exemplo, para afirmar que há degelo? Desde quando
conhecemos o gelo da Antártida? O fato é que temos 11.700 anos com
significativo degelo no planeta, quando saímos da era glacial e
entramos na interglacial, que tem tendência de ser mais quente. Mas,
se olharmos mais longe ainda na idade do planeta, no último milhão
de anos, ele é muito frio porque houve quatro períodos de
glaciações, cada um com cerca de 100 mil anos. No geral, a
temperatura do planeta está esfriando e muito. Esse derretimento de
agora é natural porque estamos numa fase interglacial. É difícil
dizer o quanto o ser humano pode ter acelerado esse processo, mas
também é difícil dizer o quanto é natural. Além disso, hoje
temos melhor aferição de temperatura do que antigamente. E essa
aferição é questionável porque os termômetros usados no século
XX são diferentes dos utilizados no século XIX e não houve nenhum
cuidado para fazer essa transição dos dados de um tipo para outro
ao longo da história meteorológica.
Juliana
Ramalho – A própria rede utilizada pelo painel intergovernamental,
que fala que tem dados de 1850 pra cá, só foi efetivamente criada
após a Segunda Guerra Mundial, na metade do século XX, muito
recente ainda para falar sobre o comportamento de um planeta que tem
milhares de anos. Precisamos ressaltar que resfriar também não é
uma coisa boa porque um resfriamento implicaria, por exemplo, na
redução da quantidade de chuvas, impactando na produção de
alimentos. Quando questionamos o aquecimento global não quer dizer
que não consideramos a ação do homem no local e que não estamos
preocupados com as questões ambientais ou com o modo como as cidades
crescem desenfreadamente, pelo contrário. Apenas afirmamos que o
aquecimento global é questionável.
Manoel
Ferreira – Existe uma escala geológica e não podemos ignorar
isso, mas temos que lembrar que, desde que começamos a fazer
monitoramento do clima e emissão de gases do efeito estufa, houve
associação do aumento da quantidade desse gás com o aumento da
temperatura. Esse aumento coincide com aumento de indústrias e
veículos, além de desmatamento em larga escala e urbanização.
Tudo leva a crer que estamos realmente induzindo o aumento da
temperatura porque é muito clara a relação com o aumento dos
gases do efeito estufa. Temos que entender que o mundo passou por um
momento de ocupação intenso nos últimos 100 anos, que gerou mais
produção de gases do efeito estufa. Há uma correlação bem
comprovada do aumento da temperatura com o aumento da emissão desses
gases. Há, sim, uma contribuição do nosso modo de vida e projeções
que indicam para isso. Nosso melhor cenário agora era começar com
políticas para reduzir essas emissões. E nada diz que vamos frear
porque há questões econômicas, políticas e até científicas para
questionar essas mitigações.
Mesa-redonda
Paulo Sobreira
No
geral a temperatura do planeta está esfriando e muito. Esse
derretimento de agora é natural porque estamos numa fase
interglacial. É difícil dizer o quanto o ser humano pode ter
acelerado esse processo,
mas
também é difícil dizer o quanto é natural
Os
governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?
Quais seriam os interesses por trás dos protocolos assinados para
conter o fenômeno? Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou
pobres?
Juliana
Ramalho – Existem indícios de que há interesse de que isso não
seja muito questionado. Não estou dizendo aqui que devemos promover
a degradação e sair ampliando a produção agrícola e fazendo
pastos para sustentar modo de produção e consumo dos países ricos.
Não vou dizer que os governos não sabem, nem que fazem uma
conspiração, mas várias coisas levam a crer que existem mecanismos
econômicos envolvidos. O buraco na camada de ozônio é um exemplo
concreto disso porque a campanha para abolir o uso dos CFCs coincide
com o período em que haveria a quebra da patente desse gás e ele
não teria mais valor econômico. Então disseram que não podíamos
mais usá-lo para pagarmos por outra coisa. Não vou dizer que não
há gente muito bem intencionada, mas vamos questionar mais, buscar
novas informações. Precisamos fazer cenários e projeções, mas
temos que olhar para esse discurso com cuidado porque acredito que há
muito mais interesse do que o que é mostrado.
Manoel
Ferreira – O Brasil aparece entre os dez primeiros emissores do
efeito estufa e ainda estamos em processo de desenvolvimento.
Concordo que não temos que acreditar em tudo que escutamos, temos
que questionar. Existem fontes de dados muito confiáveis e outras
são especulativas e se baseiam fracamente em estudos para alarmar a
população de maneira equivocada. Mas temos políticas hoje no
Brasil interessantes, como o mercado de crédito de carbono. Todas
as ações que fizermos em prol do meio ambiente, pensando em evitar
emissão e evitar aumento de temperatura, farão um bem incrível
para o meio ambiente e o bem estar da população, de forma mais
sustentável. São políticas tão benéficas que eu sou sempre a
favor mesmo que as mudanças climáticas tenham lá o seu viés
político e econômico.
Paulo
Sobreira – Eu vou mudar de caminho porque quero falar sobre o Sol.
A energia que chega do Sol para a Terra não varia, mas o ciclo de
atividade solar, o chamado vento solar, altera o clima espacial. A
cada 11 anos o Sol aumenta e depois reduz sua atividade. Esses ciclos
são conhecidos desde o século XVII e são contados. Nesse momento
estamos no ciclo XXIV, de menor atividade solar. A gente registra
isso a partir de observação das manchas solares na superfície do
Sol. Quando há muitas manchas, há mais atividade solar, que causa
mais nebulosidade global. É fácil pensar que o aquecimento ou
resfriamento do planeta tem a ver com maior ou menor quantidade de
nuvens no céu, o que causaria precipitação por neve ou chuva, que
tem relação muito direta com temperatura. O que acontece é que a
distribuição dessas manchas ao longo dos séculos é variável e,
infelizmente, estamos às portas de um novo ciclo solar, de menor
atividade do Sol. Em 2012 esperávamos um aumento da atividade solar
que não veio e agora acabou essa época. Isso preocupa os estudiosos
do assunto porque tudo indica que esse ciclo deverá ter menos
manchas solares e, até 2060, devemos ter menor atividade solar, com
períodos semelhantes aos que ocorreram há séculos atrás, deixando
para trás toda essa questão do aquecimento global, reduzindo a
temperatura na Terra. Torço para que essas previsões estejam
erradas mas, a partir de 2022, devemos enfrentar temperaturas cada
vez menores, inclusive no hemisfério Sul. Aposto num quadro
preocupante que o Sul do Brasil poderá sofrer nevascas a partir da
próxima década, diminuindo chuvas no Cerrado, por exemplo. Eu
inclusive torço por um aquecimento porque ele é possível de se
controlar tomando determinadas medidas. Porque o resfriamento é
muito mais preocupante do que o aquecimento. E o homem não tem
influência sobre isso, a “culpa” é do Sol.
Aquecimento
global é uma grande mentira, diz doutor em Climatologia da USP
SÃO
PAULO - Ricardo Augusto Felício, especialista em clima, crava também
que tudo não passa de uma "balela" criada para fins
políticos e econômicos
Publicado
em 18/05/12 às 13:26
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